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DANIELA PINHEIRO


Nasceu a 1994, natural da Batalha: Leiria.
Finalista da licenciatura de Artes Plásticas, ramo de Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto;
2016 Menção Honrosa, “Prémio Carmen Miranda 2016”, Porto;
Menção Honrosa, “XXIX Salão da Primavera (Prémio Rainha Isabel de Bragança)”, Lisboa;
Exposições coletivas
2016 “prosaesthésis”, Hospital da Prelada — Santa Casa da Misericórdia, Porto (catálogo);
2015 “303 Impar” Galeria Geraldes da Silva, Porto;
2014 “O Desenho no Museu Anatómico, Partilhas e Experiências Pedagógicas” ICBAS, Porto;
2012 “Ponto, Linha e IEJ” Banco de Portugal, Leiria;


Exposições individuais
2014 “Do Apoio à Descoberta” Galeria Mouzinho de Albuquerque, Batalha;


Pensar sobre os limites da prática artística pictórica pressupõe subjetivamente uma reflexão sobre quais as dimensões e reflexões passíveis dentro do próprio ato de pintar. António Quadros Ferreira define, no texto RAM ED SADNO, que “investigar em pintura é investigar no interior do próprio acto de pintar”. Assim sendo, acredita-se numa complacência comum que tende a ver a pintura não como um acontecimento isolado, mas como um conjunto de coisas. O próprio ato de pintar integra-se, deste modo, num contexto projetual que visa um entendimento e um desenvolvimento das práticas realizadas.
O interesse estético por uma linguagem geométrica abstrata conduziu à exploração e execução de uma linguagem que, continuamente, é repensada na sua dimensão formal. Cor e forma são consideradas parte integrante e necessária ao desenvolvimento pictórico. Os trabalhos irrompem de uma estrutura axonométrica que, posteriormente, é repensada através de uma intensa sobreposição cromática. O espaço deixa a sua dimensão tridimensional para se transformar numa sucessiva sobreposição de planos. A pintura surge, deste modo, de uma relação consigo mesma. As formas são assumidas como o único palco existente do Plano Original (Kandinsky). Como ponto de reflexão sobre a multiplicidade de efeitos, que surgem da variação e da localização das cores num mesmo espaço geométrico, surge a série “Distintas Resoluções”.

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