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JOÃO MIGUEL RAMOS


João Miguel Ramos nasceu em São Miguel, Açores e vive e estuda no Porto e nos Açores. Frequentou a licenciatura em Pintura - (2013 / 2016) na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto.

Apresenta trabalho regularmente:


(2015/2016) Salão de Primavera - Prémio Rainha Isabel de Bragança.
(2016) MertolArte , Casa das Artes Mário Elias
(2016) Carmen Miranda, Marco de Canaveses
(2016) Sem Título. Técnica Mista. Dimensões Variáveis, Geraldes da Silva
(2012) Melhor filme, Jornal Açoriano Oriental, Panazorean Film Festival, Açores.
(2015) Vencedor do Jovens Criadores Walk&Talk, festival de arte urbana.
(2016) Labselecionado, Labjovem concurso de jovens criadores dos Açores.


Simultaneidade de espaços pretende, através de uma experimentação de recursos estilísticos que provêm de uma assumida justaposição de imagens, propor uma reflexão crítica sobre o contexto social e político do modelo de sociedade ocidental globalizante, em que a imagem domina maioritariamente o espaço da cultura, que se inscreve num tardo-capitalismo, e é pensada a partir dos seus elementos particulares. Esta análise é feita através da representação de uma simultaneidade de espaços, que pretende estruturar de um modo simbólico um conjunto de relações – isto é, uma rede que mapeia pontos. Através da aproximação a um universo da contracultura, e de um diálogo que relaciona os conceitos de forma/conteúdo, pretendo pensar de um modo entrópico a ideia de atitude existencial - o modo de existir em que “o tudo é nada, e nada é tudo”. Pretendendo ter um processo de trabalho que me permita alguma versatilidade e interdisciplinaridade. Penso num resultado que liga a figuração à abstração que é, por sua vez, uma analogia ao aumento da experiência estética inerente a qualquer relação no século XXI e que me permita procurar um resultado que encontre a sua totalidade (que vive ou sobrevive de) a partir de uma ideia fragmentada. Utilizando como referencias a pintura do classicismo, e a ideia de estranheza que a pintura confere, tenho, no entanto, como principais referências os textos de Michel Foucault, e o trabalho de artistas tão variados como David Ostrowski e Manuel Ocampo.

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